St Anne Street

Abanei a cabeça.
- Gostas de ser mordido? - ri-me.
Sorri como uma criança quando disse que já podia ir para o chão e desci do seu colo, rodeando o seu pescoço com os dois braços e beijando-o.
- Esta rua é gira. - disse, olhando em volta e sorrindo ao ver tantas flores.

- Eu prefiro morder do que ser mordido - peguei na sua cintura, elevando.a para nao ter de me baixar quando a beijasse - é igual a todas as outras - encolhi os ombros - qual e a diferença ?

Ri-me.
- Vou morder-te mais vezes, então. - gozei.
Encolhi os ombros e dei-lhe a mão, puxando-o comigo e pegando numa flor.
- Eu gosto de flores. - encolhi os ombros e cheirei a flor em que pegara.

Sorri e num minuto, muito rapidamente, colhi o maior numero de flores, fazendo uma especie de ramo - aqui tens - beijei.lhe a testa, sorrindo - nunca te tinha dado nada, por isso, aqui tens

Tentei observar os seus movimentos e, para variar, acabei a não aguentar o seu ritmo.
Sorri muito e peguei no ramo que me deu. Coloquei-me de bicos de pés e beijei os seus lábios.
- Obrigada. - sorri contra os seus lábios.

- De nada - encolhi os ombros, beijando.a - disseste que gostavas de flores, eu so as apanhei - apontei para a rua quase vazia - nao devia era ter apanhado tantas

Mordi o lábio inferior e sorri.
- Elas voltam a crescer. Parece que nas ruas o crescimento delas é fácil. - encolhi ligeiramente os ombros.
Agarrei no raminho com uma mão e estendi-lhe a outra para ele a agarrar.

Agarrei na sua mao quando ma esticou e comecei a passear de mao dada com ela - entao onde e que queres ir ? - perguntei, olhando.a

Encolhi os ombros, cheirando as flores.
- Onde quiseres, mesmo. Só quero mesmo passar pelo Starbucks para comprar um café.

- Então podemos passar já pelo Starbucks e depois vamos a praia. Que achas do planeamento ? - perguntei, olhando.a - Ou podemos fazer outra coisa

Assenti.
- Gosto da ideia. Apesar de apostar que está mais frio à beira mar, então vais ter que me abraçar. - fiz um sorriso fofo.

- Não me importo nada - ri.me, puxando.a e passando o braço por cima do seu ombro - vamos lá ao starbucks comprar o teu café - beijei.lhe a cabeça

Sorri e encostei-me a ele.
- Obrigada por seres assim comigo. - encolhi ligeiramente os ombros e entrelancei os meus dedos nos seus, indo até ao Starbucks.

Estava tudo a correr mal. Ao não trazer o carro, tivera de vir a andar, obviamente. Só não esperara que começasse a chuviscar. Para não usar magia (nestas alturas não era boa ideia) tentei andar até ao estabelecimento mais próximo mas já era tarde de mais. Estava toda molhada, o vestido escorria, colado ao meu corpo e estava com frio. Porra, sorte miserável. Esperei que a chuva parasse e depois fui para casa, apanhando um táxi.

encerrado.