Igreja

chegamos a igreja rapidamente. Quando ele arranjou um sitio para estacionar, fui tirar o bebe do carro e fui com ele procurar o padre.

- Vês? Uma igreja lindinha para eu casar com a mulher da minha vidinha - Murmurei num sotaque engraçado, rindo baixinho. Procurámos o padre e assim que o achámos, falámos com ele. Claro que tive de o convencer da maneira que eu cá sei, não é verdade..

- jackson és um "chantagista" - disse, repreendendo.o - mas vamos casar porque nao quero estar aqui o dia inteiro - disse, pondo o bebe no carrinho ao nosso lado

- Não fiz nada de mal - Disse baixinho, dando-lhe um beijinho na testa - O padre foi só preparar-se e já volta..

- Jack tiveste de o influenciar a casar.nos - disse, olhando para ele. sorri quando me beijou a testa e abraçou.o - casar nao e assim tao facil pelo menos nao é quando nao se tem poderes

- Parece que não, porque querem que casemos primeiro pelo civil e que mostremos os papéis e bla bla bla.. - Encolhi os ombros e abracei-a com carinho - Dentro de instantes estamos casados, amor

- E normal ser preciso isso tudo, precisas de varios procedimentos para nos casarmos. nao e so hipnotizar o padre. aposto que assim nem é oficial - encolhi os ombros, beijando a sua bochecha

- Heey, é sim! - Resmunguei-lhe baixinho e recompus a minha postura quando vi o padre voltar - É agora! - Sussurrei

dei.lhe um ultimo beijo antes de me separar dele e me por em frente para ele. estiquei as maos para ele me dar as dele e sorri. a cerimonia foi uma coisa simples e pequena ate porque eramos so nos os dois

Eu tinha falado com o padre para ser algo simples e complexo. Éramos só nós, não temos necessidade de ouvir a palestra inteira de missa. Dei-lhe as mãos e sorri-lhe, repetindo as palavras do padre quando necessário, assim como Lydia fez de seguida. Na altura certa e indicada, colocámos a aliança no dedo um do outro, dizendo as celebres e famosas palavras. Quando o padre nos autorizou, eu beijei a minha noiva. Ri baixinho quando ouvi o bebé a soltar uma gargalhada fofa nessa altura

Sentia.me nervosa apesar de sermos nos os dois e a cerimonia ser bastante simples. ter a aliança, um anel tao simples, no dedo deixava.me feliz e completa. agora era a sua mulher, oficialmente. segurei o seu rosto quando o padre nos autorizou a beijar e sorri contra os seus labios - amo-te - disse, pegando no nosso filho e pondo.o entre nos - amo.vos

Beijei-a calmamente e sorri ao ouvi-la dizer tal coisa, e respondi-lhe de imediato - Também te amo, muito - Sorri para o bebé e ajeitei-lhe os cabelitos, dando-lhe um beijinho no topo da cabeça - Também te amo, filho

Senti outra pontada na barriga e levei a mao a mesma - tenho de deixar de comer tantos doces, a minha barriga nao gosta - disse enquanto massajava a barriga

- Outra vez amor? Tu não tens comido quase nada, doces muito menos.. Talvez seja falta de comida, não? Não sei realmente o que se passa contigo, e tenho a sensação que se te levasse ao médico talvez também não iriam saber, ou sei lá.. - Murmurei-lhe, agradecendo ao padre por tudo, vendo-o depois a ir-se embora - Onde te dói? É aqui? - Perguntei baixinho, pondo a mão onde ela a tinha. Senti alguma coisa a mover-se contra a minha mão, na barriga dela, o que me fez tirar de lá a mão apressadamente. Já era a terceira vez que acontecia, e nas primeiras duas vezes eu pensei que estava a sentir coisas. Olhei-a de olhos arregalados

- Porque é que estas com essa cara de assustado ? - perguntei quando ele tirou a mao da minha barriga - nao e a primeira vez que fazes isso e eu nao entendo porque - disse enquanto saia com ele da igreja

Coloquei a mão no fundo das suas costas enquanto saía com ela para o exterior da igreja - Porque é como se tivesse alguma coisa aí dentro a dar pontapés, a dar-me um high five - Disse-lhe sincero, olhando-a depois nos olhos

- jack - pus.lhe a mao na testa - eu acho que andas a sentir coisas porque eu nao senti nada quando puseste a mao - disse, olhando para ele preocupada.

- Não não ando! Eu estou óptimo! E tu também sentes essas, essas... Pontadas, ou lá como é que isso se chama! E eu estou bem, eu sei bem o que sinto amor! - Disse-lhe sincero

- sinto dores de barriga mas quando tu puseste a mao ja tinha passado e nao senti nada - disse, olhando para ele - e naquele dia em casa, quando estavas deitada no sofa nem tinha tido dores nem nada. tu é que dizes que sentiste um movimento

- Porque senti! - Disse-lhe com toda a sinceridade - Porque é que não acreditas em mim? Eu senti, amor.. A sério.. - Afirmei, desviando o olhar um pouco desiludido por parecer que não estava a acreditar em mim

- eu acredito jack - disse, virando o seu rosto para mim - mas e que eu nao sinto nada entendes ? - perguntei - nao tou a dizer que nao acredito mas podes ter imaginado um movimento ou entao eu mexi.me e fez com que parecesse uma especie de pontape. - encolhi os ombros, nao sabendo o que ele sentia - mesmo que tivesse gravida, os bebes nao dao pontapes assim tao cedo e eu nao tenho barriga nenhuma e nem sinto esses pontapes. irias notar se eu tivesse gravida por isso nao sei o que possa ser

- E se estiveres? - Perguntei, sério - As mulheres não têm duas gravidezes iguais, e há muitas delas que nem sabiam que estavam grávidas, só descobrem quando vão parar ao hospital já em trabalho de parto e algumas têm barrigas assim lisinhas como a tua - Falei muito depressa e depois respirei - As noites em branco e o tédio da noite permitiam-me jogar jogos manhosos e ver programas desses - Expliquei-me depressa

- jack mas eu nao sinto os tais pontapes que tu sentes. se eu tivesse gravida eu iria sentir esse pontape que tu sentiste - expliquei - e eu nao senti. tenho dores de barriga mas isso pode ser do stress ou ate do rapto. posso nao ter recuperado totalmente

- E se fôssemos ao médico? Só para ter a certeza de que está tudo bem dentro dos possíveis.. - Sugeri, com um pequeno sorriso amigável - Não gosto que tenhas dores ou que estejas mal, tu sabes..