Quarto de Hóspedes

Não quis levar a rapariga para o meu quarto, mas este servia perfeitamente. Ela já demonstrara saber agradar-me e ambas estávamos ávidas por continuar ali, mais privadamente. Havia coisas que uma mulher sabia fazer melhor do que um homem e eu ligava a isso. Sorri maliciosamente e beijei-a depois de tirar-lhe o vestido.

O prazer durou e durou. Entretanto toda a cocaína que eu tinha desaparecera comigo e com ela. Acho que já nem sabia onde estava tal eram as coisas. Mas estava a adorar, não ter de pensar em nada mais.
Uma hora mais tarde tanto eu como a rapariga estávamos de rastos. Ela adormeceu e eu vesti o meu robe, indo apanhar um pouco de ar fresco à varanda.

Mais tarde a rapariga foi-se embora, deixando o seu número de telemóvel escrito em batom no espelho. Assim que me vim sozinha, adormeci tal era a exaustão que o fim da cocaína me dera.

O pesadelo começou quando acordei. Estava de ressaca por causa da droga e era infernal. Levantei-me e andei meio aos zigue-zagues até à casa de banho, onde fiquei durante um bom tempo a vomitar.