Quarto do Jackson e da Lydia.

- Não esta doente pois nao ? - perguntei, olhando.o - e melhor irmos para o hospital, se ele tiver doente pode ser perigoso - levantei.me rapidamente - ele e muito pequenino e sensivel

- Calma amor.. - Levantei-me logo a seguir, indo para perto dela e do bebé - Se achares que é melhor irmos, podemos ir já lá amor.. Queres? - Perguntei preocupado com o pequenito

- Achas que esta bem ? - perguntei, olhando o bebe que parecia confuso a olhar para mim - kale, olha a mama ta preocupada contigo - peguei.o ao colo - tas doentinho ? - perguntei preocupada, abraçando.o

Fiz-lhe uma careta e escondia-me aparecendo depois, vendo-o a começar a rir à gargalhada - Vez amor! Ele deve estar só cansadinho ou assim.. Ou então também tem fomita.. - Disse olhando o bebé que sorria agora

- queres mamar bebe ? - perguntei, sentando.me a beira da cama e despi a camisola, dando.lhe o peito para ele começar a mamar. - ohh tinhas fominha ? porque nao choraste ? - olhei para o bebe que mamava - a mama nao le os pensamentos como o papá

- yaay, acertei! - Disse sorridente vendo depois o bebé a mamar como se tivesse mesmo muita fome - É campeão, isso é que é fominha!

- Não vale, tu les pensamentos e eu nao - deitei.lhe a lingua de fora - amor daqui a nada a mae fica sem maminha - ri.me - e o papa nao gosta nada dessa ideia - gozei - mas descansa que elas agora sao so tuas

- E minhas também, ainda posso olhar, olha! Estou a olhar, estou a olhar, lalala! - Disse todo contente olhando

- Podes olhar mas nao podes tocar - ri.me - elas agora pertencem ao bebe e so ele e que pode andar aqui a mamar e a beber leitinho - beijei a cabecinha do infante - nao e amor ? e tudo teu

- Eu sei! o papá não se importa, o papá quer é que o campeãozinho se alimente bem! - Disse fazendo-lhe uma festinha na sua cabecinha pequenina

Assim que ele parou de mamar, pu.lo a arrotar e assim que o fez deixei.o deitado no meu colo, embalando.o - meu anjinho tens de arranjar forma de dizeres a mama o que queres, a mama nao le os pensamentos - embrulhei.o na mantinha, embalando.o

- Ele diz ao papá e o papá conta à mamã! - Disse fazendo-lhe um sorriso meio parolo mas carinhoso

- Mas o papá nem sempre está aqui com a mamã - ri.me, olhando.o - é um grande dilema, não é ? - perguntei, sorrindo. olhei novamente para o bebe e este estava quase a dormir - dorme meu anjinho - murmurei, beijando.lhe a testa

- Estava mesmo com fominha o nosso bebé lindo.. - Sussurrei enquanto lhe acariciava a sua cabecinha pequenina

- Shhh - disse para ele fazer silencio porque sempre que um de nos falava ele abria os olhos. olhei para ele e arregalei os olhos de modo a que ele percebesse que tinha de me ler os pensamentos - não fales ate o bebe adormecer, depois vamos para a sala - disse por pensamente, continuando a embalar o bebe

Acenei positivamente com a cabeça ao ler os seus pensamentos, encostando a minha cabeça aos seus ombros, enquanto olhava o bebé a adormecer.

sorri e beijei a cabeça de jackson antes de me levantar para ir deitar o kale que entretanto adormecera - vamos para a sala - murmurei, puxando.o para fora do quarto

- Vamos princesa! - Sussurrei ao seu ouvido saindo com ela para a sala, bem juntinho a ela

Encerrado

- a culpa nao foi tua, a culpa nao foi tua - disse repetidamente para ver se ele entendia - ninguem.. ninguem devia ter sido atingido. eu torturei.o e ele esta morto na sala - fiquei deitada na cama e acabei por me cobrir com as asas. quando o fazia recuperava mais rapidamente - eu matei.o a sangue frio

Enquanto eu andava com o bebé de um lado para o outro, ouvia também o que a minha noiva dizia e olhava-a atentamente. Entretanto o bebé fez-me com que eu desviasse toda a minha atenção para ele, e começou a tocar no meu rosto com as suas mãozinhas pequeninas. Já estava muito mais calmo e sorria feito parolo encantado com a minha cara como se estivesse feliz por me ver bem, mas depois voltou a fazer beicinho quando olhou a sua mamã - Amor tem calma, não penses nisso agora.. - Afirmei baixinho colocando depois o bebé no berço quando estava quietinho. Peguei numa adaga poderosa que eu tinha guardada numa caixa e dirigi-me ao homem morto. Espetei-lha no coração, e ele, tal como os lobisomens, acabou por desaparecer. Depois reparei na porta que estava no chão. rapidamente a reparei, visto que não estava muito danificada e era de reparação fácil. Voltei ao quarto e peguei de novo no bebé ao colo, sentando-me na cama ao lado dela - pronto amor está tudo tratado.. Como te sentes?

- ele tentou matar.te, ele atirou contra ti. eu nao podia fazer mais nada senao mata.lo - suspirei e deixei de o ouvir. mantive.me numa especia de sono/transe enquanto ele arrumava as coisas - sinto a minha vida por um fio e é como ela esta - expliiquei, mantendo.me envolvida nas asas

- O que é que eu posso fazer por ti amor? Diz-me por favor.. Estou a começar a ficar desesperado por não saber como te posso ajudar.. Não tenho poderes curandeiros como tu.. O que é que eu faço? - Questionava mais para mim mesmo, olhando o bebé no meu colo que insistia em querer aproximar-se da mãe - Oh filho espera aí, a mamã tem dói-dói - Afirmei para ele, mas ele teimoso e forte, - como o pai - acabou por se debruçar sobre os meus braços de tal maneira que conseguiu tocar na asa da sua mãe e depois na sua pele, e afirmou algo - Mamã

- nao podes fazer nada, eu agora vou recuperando as energias aos poucos. pensa que eu estou constipada ou com febre. nao posso sair de onde estou - expliquei e abri a asa para poder olhar kale - ele acabou de falar ? - perguntei, esticando o braço para ele mo entregar - deixa ele vir - sorri - diz outra vez kale, diz mama

Suspirei depois da sua explicação ao entender que não podia fazer nada quanto ao seu estado de saúde. Embora ela já tivesse referido que a culpa não era minha, eu continuava a sentir-me culpado na mesma, pois se eu me tivesse protegido em condiçoes e tivesse atacado de uma forma mais.. Correcta, ela não teria de gastar todas as suas energias a curar-me e neste momento não estava assim. Mais um suspiro, e ouvi o resto que ela disse, e o seu pedido. Deixei que o menino fosse de encontro com a sua mãe. Ele já estava de braços e mãos esticadas para ela e correspondeu ao seu sorriso - Mamã, mamã, mamã - Repetiu ele algumas vezes olhando o rosto da sua mãe, com receio de que alguma coisa de mau lhe acontecesse

sorri para o bebé e mantive.o nos meus braços - a mamã esta aqui amor - acariciei a sua bochechinha - a mamã está aqui - descansei.o enquanto o embalava nos meus braços - podes.te deitar aqui - disse para o jackson e desviei as asas para ele se deitar - deve.te doer o peito, nao ? - perguntei preocupada - eu estou bem, nao te culpes - conseguia sentir a culpa que ele sentia - o culpado está morto, tu és um heroi