quarto do Justin

Não consegui evitar e pressionei os meus lábios nos seus muito ao de leve durante apenas alguns segundos. - Desculpa, não consegui evitar.. - Afastei o meu rosto do seu para não abusar. - 21 e tu Anastasia? - soltei uma pequena gargalhada.

Gargalhei e acabei por puxa-la até ao meu quarto para me ir vestir e despachar enquanto deixava as meninas um bocado sozinhas. - O teu maior medo é não seres tu a abrir a porta não é? - estava morto de saudades dela, assim que chegamos ao meu quarto, fechei a porta mas não totalmente e encostei Ana à parede dando-lhe um beijo prolongado como que a compensar o tempo que não tínhamos estado juntos durante toda a noite.- Senti a tua falta. - desta vez o seu cheiro não estava misturado com o meu, era limpo doce e muito característico.

-Sim! Já viste se é alguma violadora? Não quero que te violem! - resmunguei. Segui-o sempre de mão dada com ele. Ai mãe estamos a ir para o quarto dele. Entrei no quarto e nem tive tempo de fazer nada. Justin encostou-me à parede e deu-me um daqueles beijos que me deixavam sempre sem ar, mas com vontade de mais - Eu também. Tive tantas saudades tuas. - respondi ofegante, abraçando-o. Ao sentir os braços dele à volta do meu corpo lembrei-me da noite passada e o quanto eu tinha desejado que ele estivesse ali para me abraçar assim.

- Como correu a tua noite? - perguntei a medo envolvendo-a bem com os meus braços para que se sentisse segura. Queria ter estado lá para a ajudar naquele momento, não depois de já ter passado. Acariciei o seu cabelo e inalei o seu cheiro.

-Correu bem... Foi normal. - menti descaradamente. Felizmente ele não estava a olhar para mim o que me facilitou a tarefa. Sentia-me horrível por lhe mentir mas não queria que ninguém soubesse desta parte da minha vida... a primeira já era suficiente má - Pensava que tinhas que te vestir. -  mudei de assunto, soltando uma gargalhada. Separei o abraço o suficiente para poder olhar o corpo dele - Better not. - corei, subindo logo o olhar para o dele.

Quando Ana disse que tinha sido normal suspirei de alivio. Mordi o lábio ao senti-la olhar para mim. - Não tem piada estar despido sozinho, por isso eu vou-me vestir. - fingi que a ia beijar mas limitei-me a roçar os nossos lábios e afastei-me dela abrindo o guarda vestidos procurando alguma coisa confortável para vestir.

-Exatamente. Veste-te. Ficas bonito vestido. - ainda estava meio abananada com aquela visão dos deuses. Revirei os olhos quando ele me largou sem fazer nada, depois de fingir que me ia beijar - Podias pelo menos ter-me dado o beijo. - resmunguei. Aproximei-me da cama e peguei na almofada, prendendo-a no meio das minhas pernas. De seguida comecei a esticar os lençóis.

- Gosto de te deixar assim. - brinquei e quando olhei para trás reparei que Ana estava a arrumar a minha cama. - Nada disso, eu faço. - voltei-a para mim e beijei-a. - Os príncipes também sabem arrumar o quarto, sabias? 

-Vais ver Juju, quando menos esperares vais estar no chão e a implorar pelo meu toque. - respondi de nariz empinado. Dei um salto quando me senti ser agarrada e virada na direção oposta mesmo contra os lábios dele. Não o beijei, deixando-o fazer o que quisesse alone como os meninos mal comportados - Eu sei mas não me importo de fazê-lo. - voltei a virar-me de costas para ele e a arrumar a cama, fingindo que nada se tinha passado.

- A sério? Hum... então vamos ver se aguentas assim tanto tempo. - Voltei a vira-la e andei para a frente, que consequentemente a fez andar para trás e cair de costas na cama. Pus uma mão de cada lado da sua cabeça para não fazer peso sobre o seu corpo e rocei os nossos narizes. - Não me vais beijar ainda?

-Justin! - ralhei com ele. Tinha-me voltado a virar para ele, impedindo-me de continuar e para ajudar ainda mais à festa tinha-me feito cair na cama e estava em cima de mim. Muito próximo - Não. - revirei os olhos - Eu estava a tentar fazer alguma coisa de produtivo.

- Beijar-me é produtivo, muito mais que fazeres a minha cama... - gargalhei e apoiei-me numa mão para com a outra contornar o seu corpo. Beijei o seu maxilar descendo para o seu pescoço com pequenos beijos molhados.

-Tentares seduzir-me é tudo menos produtivo! - voltei a resmungar. Ia levantar as minhas mãos na defensiva mas ele foi mais rápido e começou a tocar-me e a dar-me beijos, fazendo-me logo ficar maluca - Justin para! Queres que as nossas irmãs venham aqui e nos vejam nesta pouca vergonha? Queres? Queres? Queres? - disse tudo muito depressa. Comecei a acariciar o tronco dele, subindo para o pescoço e depois para o cabelo, enterrando-a lá.

Ela tinha razão no que estava a dizer, eu não sabia como é que tinha começado a entrar naquele jogo de provocação mas quando estava com ela eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em toca-la e beija-la. - Tens razão...não podemos continuar a fazê-lo - disse e rebolei para o lado dela ficando de costas e com a cabeça enterrada na almofada.

-Eu perdoo-te. - ri-me. Sentei-me meio de lado apoiada na cama com uma mão. Com a outra mexi-lhe no cabelo e fui descendo para o pescoço, fazendo-lhe uma espécie de massagem - Levanta-te... - cantarolei - E vai-te vestir para depois irmos sair. - dei uma gargalhada ao aperceber-me que tinha feito uma rima.

Soltei um suspiro prazeroso quando ela me começou a fazer massagem e ao fim de algum tempo acabei por me levantar. - Vou tomar banho rápido. - Saí do quarto e fui até à casa de banho onde tomei um duche rápido e voltei para o quarto já com outros boxers vestidos. Escolhi a roupa e vesti-me.

Assenti quando ele disse que ia tomar banho. Enquanto ele estava na casa de banho fiz-lhe a cama e depois fiquei sentada à espera. Ele entrou no quarto só de boxers, fazendo-me soltar um suspirinho que fiz questão que fosse baixo. Fui até ele que ainda se estava a vestir - O que queres de pequeno almoço? Posso fazer-te um bolo se quiseres. - dei uma gargalhada.

- Não é preciso, eu como bolachas ou assim. Se bem que um bolo...se for como o de ontem, nem era assim tão mal pensado... - mordi o lábio e depois de ajeitar o cabelo, colocar um relógio e dar duas borrifadelas com o perfume sentei-me a seu lado. - Ontem a Crystal disse à minha mãe que eu tinha namorada. - olhei-a.

-Bom... agora já escolheste as bolachas. Too late. - encolhi os ombros, provocando-o com o olhar. Era tão divertido ter este tipo de brincadeiras com ele, distraí-me dos problemas que tinha - O quê? - disse completamente chocada - Ai jesus agora a tua mãe sabe de mim... - corei até à raiz dos cabelos.

- Mas pode acontecer como ontem mas com bolachas....... - aproximei-me dela e roubei-lhe um beijo. - Ficas tão linda envergonhada.- acariciei o seu rosto corado. - Não é nada que ela não descobrisse muito rapidamente.

-E o que é que acontece desta vez, hãn? Tu mandas o pacote de bolachas para o chão e eu escorrego? - fui puxada por ele para um beijo. Entusiasmei-me um bocadinho de mais e subi para o colo dele, descendo a mão pelo seu corpo - Desculpa. - corei ainda mais - Tens razão... As mães persentem essas coisas. - mordi o lábio. A minha não.

- Ana, achas que precisas de pedir desculpa por fazer esse tipo de coisas? - gargalhei. - Não sejas tonta. - Puxei-a mais para mim e agarrei no seu rosto dando-lhe um beijo demorado seguido de muitos beijinhos. - O que acontece desta vez ainda estamos para descobrir...mas é algo como tu e eu sem sanidade mental nenhuma.

-Não sei... É só que eu não quero que penses que me estou a atirar a ti. Quer dizer quero porque é isso que eu estou a fazer e acho que tu gostas! Mas não sei, ao mesmo tempo tenho medo que tu não gostes e depois começo a pensar de mais e é uma grande confusão...e...e... - falei tão depressa que até eu tinha dificuldade em perceber o que estava a dizer. Felizmente fui salva pelo beijo dele. Or not. Aqueles beijos davam comigo em doida - A minha acabou de ir à vida. - respondi ofegante, dando-lhe beijinhos também.

-Ana..não peças desculpa, faz. - levantei os braços no ar e olhei para o tecto. - Quando quiseres, quantas vezes quiseres, e espero que queiras muitas vezes! - deixei-me cair para trás todo esticado. - Nunca penses que eu não gosto. - Apoiei-me nos cotovelos e fiquei a olha-la. Coloquei um dedo no seu nariz e desci-o pelo seu corpo. - Outra coisa que eu gosto é de tu sem sanidade mental. - Mordi o lábio.

-Okay, eu faço! - levantei também os braços no ar e ri-me. Ergui a sobrancelha ao vê-lo deitar-se para trás. Mesmo com roupas vestidas ele era mais tentador que uma tablete XXL de chocolate branco. Ri-me com o dedo que ele tinha no meu corpo apesar de não estar a achar piada nenhuma. Só com a porcaria de um dedo ele quase que me enlouquecia, nem quero imaginar como será com a mão inteira - Gostas porque podes brincar comigo à vontade. - fiz cara de bebé amuado, fazendo-lhe o mesmo que ele me fez com o dedo.