quarto do Justin

- Posso sempre brincar contigo à vontade, porque só com um beijo te deixo sem sanidade mental nenhuma. - provoquei e segui o seu dedo com o olhar. - Nem quero pensar no que acontecia se as meninas não tivessem no quarto ao lado. - soltei uma gargalhada perversa e olhei-a nos olhos com um olhar sensual.

-Como é que tens tanta certeza disso? Não sabes o que eu sinto. - respondi de nariz empinado. Arregalei os olhos com o que ele disse e ainda mais assim que deu aquela gargalhada e me começou a olhar de uma maneira... digamos nada apropriada - JUSTIN! Mantém-no dentro das calças! 

Peguei numa almofada e coloquei-a em frente à minha cara abafando as gargalhadas. - Está descansada, ele só saí com ordens extremas. - tranquilizei-a sem tirar a almofada de cima da minha cara.

Revirei os olhos quando ele começou a rir às gargalhadas. Era óbvio que estava a rir de mim - Justin, do que é que te estás a rir? - resmunguei. Ele não me respondeu, continuando com as gargalhadas - Diz-me ou eu torturo-te! - ameacei, batendo-lhe na coxa.

Eu não me estava a rir com nada de especial, achei piada ao que Ana tinha dito, ia responder-lhe mas apeteceu-me brincar um bocadinho quando ela disse que me torturava. - Então não digo, quero ver isso. - Atirei-lhe a almofada que tinha a tapar-me o rosto para as mãos.

Agarrei na almofada, deixando-a cair a meu lado na cama e olhei-o de olhos semicerrados - Vais-te arrepender, Juju. - mordi o lábio e inclinei-me para a frente. Posicionei as mãos tal e qual como ele tinha feito há momentos atrás. Rocei primeiro os nossos narizes e depois os nossos lábios. Passei por lá a língua, dando-lhe a entender que o ia beijar mas não o fiz. Mordi-o apenas. Afastei-me o suficiente para ele poder ver a minha expressão. Olhei-o com um olhar ardente e sexy, fazendo-o pensar que ia fazer alguma coisa muito sexy a seguir. Levei uma mão à minha coxa até ao fim do macacão e comecei a puxá-lo ligeiramente para cima de forma a distraí-lo enquanto me sentava em cima do amigo dele sem que ele tivesse reparado. Peguei-lhe nas duas mãos, acariciando uma e levando a outra na direção da minha coxa, deixando-o a pensar que me ia tocar. Um sorriso de gozo apareceu-me nos lábios - Diz-me, diz-me, diz-me!!!! - comecei a saltar em cima do amiguinho dele e a rir-me à gargalhada - Diz-me Juju!!! - insisti.

Arregalei os olhos e observei cada movimento seu ao pormenor captando cada gesto com a maior das atenções. Deu-me uma vontade de 'acabar' com ela naquele mesmo momento, como é que ela me estava a provocar daquele jeito? Para quem nunca tinha estado com um rapaz a sério sabia-o muito. Deixei pender a cabeça para trás para tentar que algum ar entrasse no meu cérebro e me deixasse racicionar direito. - Ana, tens que te decidir, ou não queres que ele saía ou então não fazes essas coisas. - olhei-a. - Não vou dizer. 

-Ele não precisava de sair se tu cooperasses. - dei pequenas gargalhadas, abrandando a velocidade dos saltos. Coitado também não o queria matar - Vês? Continuas sem me dizer. - revirei os olhos. Parei de saltar por um bocadinho e inclinei-me para a frente. Mordi-o no maxilar e apertei a mão dele. Vi que tinha pendido a cabeça, gesto que me fez erguer a sobrancelha - Seu pervertido! Tu não queres dizer porque estás a gostar, não é? - afastei-me dele, ficando sentada muito direita. Cruzei os braços e olhei-o à espera de uma resposta.

Assim que ela saiu de cima de mim virei-me de costas e premi o rosto contra o colchão. - Pervertido não, era estranho se não gostasse, não é? - virei-me para ela e rodeei as suas costas com os braços. - Vá, pronto, não era por nada em especial, achei piada ao que disseste ''JUSTIN! mantêm-no dentro das calças!'' - Imitei a sua voz e beijei a sua anca.

-És pervertido porque estavas a reclamar mas querias que eu continuasse. - resmunguei, imitando a cara de bebé amuado que tinha feito antes - A minha voz não é assim. É muito mais linda e sexy. - fingi que não tinha sentido o beijo dele.

Sentei-me a seu lado e rodei-a para que ficasse-mos frente a frente. Beijei-a ao de leve nos lábios e de seguida beijei o seu pescoço demoradamente. - Diz que não querias continuar também - olhei-a nos olhos. - Pois é, tens razão. 

-Agora tentas comprar-me com beijos. - levei a mão ao cabelo dele quando começou a beijar-me no pescoço, entrelaçando-a lá - E o pior é que resulta. - fitei os seus olhos. Ele que nem pensasse que ia ter a resposta que queria ouvir - Não queria. - menti-lhe diretamente na cara. Beijei-lhe os lábios ao de leve.

Deitei-a ao de leve na cama e beijei-a demoradamente descendo de seguida os beijos pelo seu pescoço, decote, braços e embora o resto do seu corpo estivesse tapado pelo macacão distribui pequenos beijos pela zona da sua barriga e cintura também. Olhei para cima para ver o seu rosto. - Não querias, pois não? 

Deixei-me cair para trás na colcha macia e acariciei a face dele, aprofundando mais o beijo - Onde vais? - não precisei de uma resposta. Justin começou a descer os beijos pelo meu corpo. Está visto, está a tentar dar comigo em doida. Contraí-me debaixo do corpo dele, olhando-o quando me olhou também - N...não. - sorri, tentando esconder ao máximo o facto de a minha respiração estar irregular. Provavelmente uma tentativa falhada uma vez que o meu peito subia e descia a uma velocidade anormal.

Sorri perversamente, Ana não sabia onde se estava a meter. Voltei a subir os beijos encontrando os seus lábios e beijando-a de uma maneira ofegante enquanto a minha mão que não estava apoiada na cama passeava pelo seu corpo parando na sua coxa e puxando-a mais para mim de maneira a acabar com todo o espaço que estava entre nós. - Queres que pare, não é? - Disse sussurrando ao seu ouvido enquanto dava leves mordedelas no lóbulo da sua orelha.

Beijei-o da mesma maneira ofegante que ele me beijou a mim. Quanto ele mais me tocava mais maluca eu ficava mas mais o meu corpo implorava pelo toque dele. Era um ciclo vicioso que parecia nunca mais acabar. Apertei-o contra mim, descendo também a mão pelo seu corpo devagarinho de forma a sentir todos os seus músculos dele - Quero. - assenti de olhos muito abertos - Eu gosto de viver. - mordi o lábio, fechando os olhos - Justin, chega. - ofeguei baixinho. Agarrei-lhe na cara e obriguei-o a olhar para mim.

Olhei-a nos olhos tal como ela queria - Esse quero suou mais como um ''não pares'' - gozei-a e depois de a beijar mais uma vez, deixei-me cair ao seu lado na cama. - Só paro porque sou um irmão mais velho muito responsável. - olhei para o teto. - E agora estou capaz de ir tomar outro banho, mas desta vez com água bem gelada. - O que ela me fazia, ainda estava para descobrir como, só por uns beijinhos e uns toques aqui e ali como é que já estava neste estado.

-Foi um "para" muito aflito. - ri-me. Virei-me de lado na cama, apoiando a cabeça na palma da mão - Nota-se que és. Principalmente pela maneira como me estavas agarrar há cinco segundos. - provoquei-o. Ri com o que ele disse. Ele não era de certeza o único a precisar de um banho. Depois de tudo aquilo estava cheia de calor e pronta para o caixão - Podíamos tomar um banho. - pisquei-lhe o olho.

Sentei-me muito rapidamente na cama a olhar para ela. - Tu não disseste isso. - olhei-a de olhos arregalados. - Mas tomar banho eu e tu, ou tomar banho tipo nós? - perguntei a olha-la ainda. Estava perplexo só de pensar na ideia de estar com ela com tamanha intimidade.

Fiquei a sorrir que nem uma parvinha por causa da reação dele, soltando também risinhos de vez em quando. Era tão bom saber que ele me queria e que não me ia deixar assim do nada. Apesar de o saber, por vezes, ainda tinha medo de que isso acontecesse - Nós. Tomarmos banho. Na tua banheira. - pisquei-lhe o olho, soltando cada vez mais risinhos.

- Mas tu, queres mesmo isso? Quero dizer, queres mesmo tomar banho comigo? - perguntei puxando-a para mim e olhando-a nos olhos. - Não tens medo do que quer que possa acontecer? - mordi o seu lábio inferior. - Sabes que aí eu não vou conseguir mantê-lo dentro das calças. - não consegui evitar soltar uma gargalhada alta.

-Acho que quero... - levantei o olhar para encontrar o dele - Só não quero que aches que sou puta... Só nos conhecemos há dois dias e já vamos tomar banho juntos? Não quero que fiques com má impressão minha. Eu sou uma virgem. As virgens portam-se bem. - separei os nossos lábios depois de brincar também com o dele. Levei a mão à boca e ri-me à gargalhada depois de ouvir o que ele tinha dito - Tive uma ideia! Podemos tomar banho... mas vestidos. O que achas disso?

- Ana achas que vou ter má impressão de ti? Não tem nada a ver o facto de seres virgem ou não. Também me podes achar um cabrão qualquer por também querer tomar banho contigo e só te conhecer à dois dias, não ligues aos rótulos. Eu estou contigo e não te vou deixar é só nisso que tens que te concentrar. - Tranquilizei-a e levantei-me da cama indo até ao outro lado e pegando nela ao colo. - Isso assim não é tomar banho... - fiz beicinho.

Um sorriso gigante aflorou-me os lábios. Como é que eu tinha tido a sorte de encontrar uma pessoa assim? Apesar de eu reclamar com ele cada vez o dizia a verdade é que ele era mesmo um príncipe. E nem morta que eu o ia deixar escapar - Como é que eu sei que não me vais deixar? Podes só querer sexo. - brinquei com ele. Pus-me de joelhos na cama, virando-me para o lado oposto. Passei os dois braços à volta do pescoço dele e abracei-o. Soltei um gritinho e depois uma gargalhada - Fine Juju. Mas diz aí ao teu amigo para ter calma! - dei-lhe um beijo rápido.

- Sim, só quero sexo, foi por isso que te fodi logo ontem e te mandei à merda, não é? - semicerrei os olhos. - Não sejas doida, eu não sou esse tipo de rapazes, nunca fui, não o ia ser contigo agora não é, muito menos contigo. - Levantei-me com ela ao meu colo como se fosse uma noiva. - Calma com o quê? Ele tem sempre calma Ana...