piscina

Sorri também, beijando-o durante o máximo de tempo possível e com toda a calma do mundo - Eu acabei de te beijar e já tenho saudades. - dei-lhe um beijinho leve - Como é que faço o quê? - dei uma espreitadela nas meninas pelo canto do olho para me certificar de que elas estavam bem.

- Acho que só não tinha saudades dos teus lábios se pudesse passar o dia inteiro a beijar-te. - beijei-a de novo ao de leve. - Isto de ter saudades, normalmente as raparigas é que têm muita vontade de me beijar, e contigo é reciproco. - ri-me e olhei para as pequenas também.

-Também eu. - suspirei porque a conversa dele relembrou-me de que amanhã podia nem sequer vê-lo quanto mais beijá-lo - Pensava que já tinhas percebido que eu sou especial. - empinei o nariz e mandei o cabelo para trás das costas.

- E já tinha, mas continuo a perguntar-me como!- afastei uma mecha do seu rosto e beijei a ponta do seu nariz. - Eu também sou espedial!!!!! - fiz beicinho.

-Isso é um segredo e só eu sei a resposta. - sorri convencida. Espetei o dedo nos lábios dele para o impedir de falar mais - Cala-te e beija-me. - juntei os nossos lábios para um beijo profundo e demorado.

Tive de me manter concentrado enquanto beijava Ana, estavamos na piscina com as nossas irmãs ao lado, era tão bom não ter que esconder. - Podemos fingir ser namorados para sempre? É que isto é um castigo de veras muitoo bom - salientei o muito e voltei a beija-la.

-Sim, vamos ser namorados para sempre. - sorri, ainda com a respiração um bocadinho acelerada por causa do beijo - Eu sei, temos que fazer isto mais vezes. - os lábios dele vieram de encontro aos meus e eu aceitei-os de muito bom grado - Meninas! - gritei por cima do ombro dele quando separamos o beijo - Quando é que o castigo acaba?
Elas olharam uma para a outra, cochicharam e voltaram a olhar para nós - Quando nós acharmos que vocês merecem. - gritou a minha irmã.
-Okay. - concentrei a minha atenção em Justin de novo - Neste momento a vida é linda. - sorri muito.

- Acho que vou fazer asneiras todos os dias para me certificar que o castigo nunca acaba. - olhei para as pequenas quando Ana também o fez. - Hum...cheira-me que vamos ser ambos uns meninos muito mal comportados. - rocei o meu nariz no dela e sorri também ao ver o seu sorriso muito grande. - E vai ser linda para sempre no que depender de mim.

-Tu e eu! Vou-me portar tão mas tão mal que elas não vão ter outra opção se não pôr-me de castigo. - continuei com o meu sorriso nos lábios, que cresceu quando Justin roçou o nariz no meu - Porque é que eu não te conheci mais cedo?

Encolhi os ombros. - Não sei...o destino quis que fosse exatamente naquela altura em que estavas a carregar os sacos das compras. - dei uma gargalhada grande só de me lembrar daquele dia e do quanto ela me odiou e quem diria? Naquele momento ali estava a rapariga rabujenta e antipática no meu colo e a trocar caricias comigo.

-Graças a deus que eu decidi ir às compras naquele dia. E graças a deus que tu passaste ali e decidiste falar comigo. - agitei os braços no ar como um agradecimento ao céu. No primeiro momento em que o tinha conhecido só queria que ele me deixasse em paz, mas, agora, queria que ele ficasse e nunca mais fosse embora. Sorri de novo a Justin e dei-lhe um beijo no nariz.

- Agradece e pede desculpa pela maneira como tratas-te! - brinquei e Sorri-lhe e passei as mãos pela sua coxa. Depositei um beijo pequenino nos seus lábios macios. - Estás a ficar arrepiada, queres ir para a toalha? -esperei pela resposta olhando- a nos olhos, esta era outra coisa que sabia ser capaz de fazer para sempre sem me fartar.

-Não, não vou fazer nada disso. - revirei os olhos - Se calhar se eu não tivesse sido tão antipática tu nem te tinhas interessado por mim! Por isso quem tem que agradecer és tu. - empinei o nariz e assenti como resposta à pergunta dele. Baixei o olhar para encontrar os olhos dele em direção aos meus - Quando me olhas assim parece que me vês por dentro. - passei os dois braços à volta do pescoço dele e quebrei o contacto visual, enterrando a cara no seu pescoço.

- Sim, nesse aspécto tens razão, acho que foste a primeira rapariga a ser realmente bruta comigo, deve ser por isso que despertas-te interesse em mim. Provávelmente outra teria aceitado de bom grado que eu a ajudasse com as compras e quem sabe, muito provávelmente - fiz um sorriso convencido - teria-me convidado a ficar. - gargalhei e comecei a caminhar em direção às escadas da piscina. - E olho mesmo, sei exatamente no que estás a pensar quando te olho assim, por dentro - menti e beijei o seu cabelo envolvendo as mãos na sua cintura carregando-a como se fosse uma criancinha frágil.

-Então ainda bem que fui eu e não outra qualquer. - sorri-lhe cinicamente. Não queria admitir mas aquilo tinha-me deixado ciumenta. Só de pensar que podia ter sido outra qualquer a ter tido a sorte que eu tive - Não sabes nada! - arregalei os olhos - Não podes saber! - abracei-o com força. Senti-me a arrepiar toda.

- Sim, também estou grato por teres sido tu, toda antipática. - sorri-lhe e desatei a rir ao sentir a sua pele arrepiada e a sua voz assustadiça. - Hum..ficas-te afetada só de pensar em ser outra no tu lugar. - supos tendoem conta a forma brusca como respondeu.

-Eu nem fui assim tão antipática. - resmunguei abafadamente contra o pescoço dele. Estava a preparar-me para lhe dar um beijo lá mas a observação dele impediu-me de o fazer - Mentira, mentira, mentira!!! Não fiquei afetada!! - menti.

- Foste um bocadinho. - gargalhei. - Hum, não te afeta mesmo pensar que ao em vez de uma loira linda, antipática e resmungona ter sido uma morena extremamente simpática e tão boa anfitriã que me convidasse a entrar e humm...mostrar-me quem sabe... - aproximei o rosto do seu pescoço roçando a ponta do nariz até à sua orelha enquanto a apertava bem contra mim -... a casa e nomeadamente o quarto dela e ainda me agradecesse pelo trapalho prestado com uns toques mágicos aqui e ali? - mordi o lóbulo da sua orelha e dei uma risadimha vendo a sua pele arrepiar-se ainda mais.

-Nem fui assim tanto, se tivesse sido assim tão antipática tu nunca mais me tinhas chateado! - protestei, calando-me quando ele se começou a aproximar muito de mim. As coisas que ele me estava a fazer estavam a deixar-me toda arrepiada e, por isso, agarrei-me mais a ele, mas o que saía da boca dele era só merda - Cala-te Justin. - dei-lhe uma chapada na parte de trás da cabeça que era o único sítio que eu conseguia alcançar - Não me chateies. - avisei.

Abracei Ana com muita força gargalhando audívelmente ao seu ouvido. - Descansa minha Anastasia, sou só teu assim como tu és só minha e só tu é que tens um toque mágico em mim. -gozei-a e virei o seu rosto para mim para a conseguir beijar.

-Não te rias assim, ainda me deixas surda! - resmunguei com ele. Revirei os olhos quando virou a cara na direção da minha e quase nos beijamos - Nem penses. Agora não quero. - voltei a revirar os olhos - Vai lá ter com a tua morena simpática. - afastei-me dele e recostei-me na espreguiçadeira com os braços cruzados.

Tentei conter outra gargalhada e fingi procurar a rapariga de quem ela estava a falar. - Noup...ela não está aqui, parece que vou mesmo ter de me contentar contigo. - provoquei e esperei que olhasse para mim para lhe piscar o olho de uma forma desajeitadamente parva.

-Que pena. - respondi ironicamente, revirando os olhos - Vai mas é para outra espreguiçadeira e deixa-me em paz. - fechei os olhos e tapei a cara com as duas mãos.

- Pronto está bem. - fingi estár rabujento. Ajoelhei-me ao lado da sua espreguiçadeira sem fazer barulho e posicionei a minha cara bem perto da sua à espera que ela retirasse as mãos, nesse momento dar-lhe-ia um beijo sem que ela podesse ripostar.

-Graças a Deus. - recostei-me por completo na espreguiçadeira e senti-o levantar-se. Nesse momento destapei a cara e abri os olhos, deparando-me com Justin a milímetros da minha cara.